18 de jul. de 2013

Detesto colocar títulos, fim.



Ela estava triste. Sozinha. Deprimida. Com raiva. Mas, acima de tudo, ela estava com saudade. Com saudade dele e de tudo o que conversavam. Saudade das piadas bobas que ele sempre fazia e de como reclamava quando ela tinha que desligar o computador. Saudade de como tudo era mais fácil no começo, como tudo parecia mais simples, do tempo em que eles podiam apenas rir de idiotices juntos e de como apenas aquilo era o bastante. Das coisas bonitas que aquele garoto sempre lhe dizia, de como se sentia quando conversavam, de quando ele tinha tempo para ela. Era uma saudade imensa do bem que ele lhe fazia e que só ele sabia fazer. Sentia falta de passar todas as madrugadas apenas juntos e, principalmente, do "Eu te amo" que recebia sempre que precisava ir dormir. E toda noite, aquela garota chorava um pouco mais, lembrando de como as coisas eram e tendo certeza que daria qualquer coisa para que voltassem a ser.

20 de jun. de 2013

Observação: Eu sei que a imagem é grande. Mas eu gostei. Fim.

Escute: 

Felicidade. Tristeza. Raiva. Amor. Mágoa. Alegria. Ressentimento. Carinho. Era um turbilhão de sentimentos, todos causados por uma única pessoa. Aquela pessoa que a fazia chorar, mas que fazia com que soltasse os mais belos sorrisos também. Aquela pessoa que fazia com que seu estômago se revirasse e ocupava todos os pensamentos dela, dia e noite.
Os dois eram rudes, eram difíceis, eram teimosos. Ela nunca revelaria seus sentimentos com muita facilidade e ele sempre teria um ou dois segredos. Com milhares de diferenças e outras milhares de semelhanças, eram o típico casal clichê que se completava. 
E jamais importariam quantas vezes chorasse por aquele garoto ou quantas vezes fosse magoada.
Por ele, ela sempre imploraria por um pouco mais. Porque até mil anos não eram o bastante. Com ele, ela queria mais. Ela precisava de mais.

11 de jun. de 2013

Imagine um Título Depressivo aqui. Obrigada.

Porque uma colecionadora nunca perde totalmente a sua coleção. Mais cedo ou mais tarde, um novo item irá se juntar aos antigos.

Ela queria que suas lágrimas tivessem acabado. Mas elas ainda não haviam. Uma delas escorreu queimando e desceu até a página de um de seus livros preferidos, marcando-a. Corroendo. A garota possuía características semelhantes àquela página, afinal. Alma marcada. Coração corroído. 
Naquela madrugada gelada, ela tinha plena certeza de que nunca se sentira tão patética em sua vida. Sabia que se alguém a visse, provavelmente riria. Aonde estava aquela garota fria, afinal? A que não sentia? Aquela que sempre tinha uma ironia na ponta da língua? A Srta. Independente, que nunca parecia se importar com algo ou alguém? A que dizia foda-se para tudo e todos?
A tal garota não possuía mais a sua muralha de frieza, seu escudo de sarcasmo, sua barreira de falsa confiança e seu sorriso de esperança. De repente, ela não tinha mais nada. Só havia sido deixado com suas dores e incertezas, mais uma vez. A angústia presa dentro dela, sem saber como tirá-la. Ela queria correr, correr de si mesma. E não tinha mais como. Simplesmente não dava mais. Somente havia lhe restado tentar não soluçar alto demais. Ah, tão patética. Tão bobinha
Engolindo utopias. Alimentando-se de ilusões. Vivendo de sonhos. Recebendo dor. Sozinha.
Cabeça doendo. Pensamentos confusos. Milhares de coisas na mente, todas ao mesmo tempo. Caralho, por que aquilo não parava? Tudo girando. Lágrimas escorrendo. Dor. Sua teia de felicidade se dissolvendo em suas mãos. Porra, por que estava tremendo daquele jeito estúpido? Puta que pariu, que horas eram? Merda, ela tinha aula no dia seguinte. Aquelas lágrimas não iam parar de escorrer nunca? 
Ela podia apostar que, à todo momento, teria que prender o choro no dia seguinte. E aquela garota era boa em apostas. Costumava acertar, aliás. Mas era inútil quando se tratava do motivo de sua dor. Chegou a conclusão que jamais saberia como entender aquele sentimento. Porque o amor era um jogo de azar e, querendo ou não, ela sempre perdia.